sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hoje ao ver as fotos de uma amiga de escolinha, lembrei-me de algumas coisas que me fizeram rir e, de certa forma, pensar um pouco na forma como as crianças pensam (neste caso especifico como eu pensava...).

Era uma vez a melhor aluna da turma, chamada Joana (é necessário referir a quantidade de alunos: sobrava um dedo de uma mão :D) e chega uma nova rapariga de França (isto no 2ºano do ensino básico) que é incrivelmente nova representante do lugar no pódio.
Ela era uma miúda linda, e ainda agora acho que é a rapariga mais bonita que alguma vez conheci. Consequentemente era bastante mais cobiçada pelos rapazes do que eu (o que é perfeitamente compreensível). Os rapazes nunca olhavam para mim, e eu sentia-me bastante frustrada por isso.
Para além disso ela era bastante sociável (total e completamente o oposto de mim. Eu em criança sempre fui uma pessoa muito pacata e reservada, apesar de ter mudado entretanto. E ainda bem, claro!). Na adolescência ela sempre saía com os rapazes mais bonitos, e era considerada a melhor amiga de todos. O que a tornava o centro das atenções onde quer que estivesse, pois toda a gente a conhecia e gostava de falar com ela...

Ora eu, sendo uma pessoa reservada, pó feiinho, envergonhada e sem jeito; e ela bonita, inteligente, sociável e cobiçada; é óbvio que tinha uma pontinha de inveja dela. Só uma pontinha... porque ela era, de facto, uma miúda muito interessante e cativante....
Sempre olhei para ela como melhor que eu (como já deve ter dado para perceber). Invejava-a mas seguia-a como um exemplo e pensava muitas vezes que queria ser como ela quando crescesse mais um pouco. Ela tem a mesma idade que eu, no entanto sempre foi mais à frente! Por isso me fazia pensar assim...
Hoje em dia noto que (generalizando) este tipo de inveja é substituído por uma espécie de ódio à primeira vista. Assisto tantas e tantas vezes pessoas achincalharem outras, simplesmente não irem com a cara delas ou porque parece que não são boas pessoas, independentemente de as conhecerem ou não!
Quando a idade passa, as pessoa vão ficando mais frias, frustradas e maldosas. E por mais que o tentem disfarçar, há quem o perceba e pergunte:
Em que mundo é que estamos? ou Porque é que a bondade e a ingenuidade das crianças não dura eternamente?!

Dá que pensar...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



Há males que vêm por bem...
No meio da barafunda, pelo menos há uma coisa positiva....

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


Hoje pensei em tirar o dia para escrever... mas a verdade é que fiz tudo menos isso...

Já há muito tempo que não me dedico ao meu projecto. Adio e vou adiando o que tenho sempre em pensamento.
Não sei se por saber que não irei a lado algum, ou por simplesmente as ideias não terem estado muito presentes na minha mente.
Por vezes dou por mim em frente ao computador com mil e uma ideias na cabeça, mas chego a um momento que não consigo passar tudo isso para o papel.. E isto deixa-me tão frustrada!

Ainda nesta última noite, tive que me levantar da cama, porque tinha que escrever! Peguei num papel e numa caneta e a única coisa que consegui escrever foi o meu próprio nome... mais nada... todas as ideias que me pairavam no miolo antes de me levantar, fugiram e dissiparam-se!
Tentei ficar calma... voltei a ligar o computador, abri um documento e comecei a escrever. Mas nada do que escrevia fazia sentido. Frases soltas, sem conexão, sem sentido, sem importância. Nesse momento a frustração e o pânico falaram mais alto e eu só tive forças para rasgar a folha de papel que continha simplesmente o meu nome, desligar o computador e voltar a envolver-me na cama.
Quando todo aquele ataque de nervos teimava em não deixar-me dormir, amarrei-me ao meu peluche, e as ideias voltaram à minha cabeça!
Estava com medo de levantar-me da cama e voltar-me a acontecer o mesmo. Decidi ficar ali a pensar, e na manhã seguinte passar tudo para o papel...
A verdade é que quando acordei não me lembrava de nada do que tinha pensado. A frustração voltou e eu só queria voltar a adormecer para não me lembrar do meu fracasso...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Não me posso queixar..

Sim! É verdade...não me posso queixar...

Estes dias tenho adaptado uma faceta que estou a adorar "implementar" na minha vida: Diversão e descoberta. Agora o que faço é porque me faz bem, e não o contrário (e a que estava intimamente ligada), é para me divertir ( rir, rir e rir (sei que faz mal às rugas, mas não me interessa xD)), e sobretudo para descobrir partes de mim que ainda eram incógnitas (e outras e de outras pessoas tambem, claro!).
O mais importante para mim, neste momento, é aproveitar cada segundo! Eu sei que isto soa um bocado estranho, porque sempre fui uma pessoa reservada neste aspecto e cuidadosa (supostamente); no entanto agora é o que me apetece e é o que vou fazer. Até me cansar, o que também pode não acontecer...

Estou a gostar desta nova fase. Sou eu e simplesmente eu. Apesar de haver pessoas importantes, não há uma que seja tão mais importante que eu que me faça ficar em baixo por causa dela. As pessoas, que neste momento considero importantes (as poucas que fazem parte da minha vida) não me vão deixar ficar em baixo. Aliás até tem sido por culpa delas que eu estou indiscutivelmente feliz.

É em momentos como este que uma pessoa valoriza uma amizade. Que uma pessoa cria uma amizade com simples brincadeiras. Amizades daquelas fortes e que farei de tudo para as ter sempre presentes!

Um grande abraço a quem me tem aturado neste estado de euforia xD

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